Existem algumas dúvidas que sempre pairam sobre a cabeça do pequeno empreendedor sobre diversos setores que envolvem o seu negócio. E essas dúvidas surgem a todo o momento e algumas são comuns a maioria dos donos de pequenas empresas.
Pensando em te ajudar nessa missão de desvendar a resposta para essas dúvidas, fizemos esse super post com as respostas para as 10 dúvidas mais comuns sobre negócios que os proprietários de pequenos negócios têm e que sempre ficam mal respondidas.
Vamos começar a lista?
1. Qual a importância de elaborar um planejamento estratégico para o meu negócio?
Quem somos? Por que existimos? Qual a nossa missão? Onde queremos chegar?
Esse questionamento é fundamental para que você consiga transformar a sua ideia em um negócio lucrativo. O empreendedor precisa compreender que o planejamento estratégico é muito mais que uma planilha em que você vai inserir vários dados.
O planejamento estratégico é uma ferramenta que vai te orientar na tomada de decisões da empresa, para que você tenha segurança ao fazer escolhas e para que você realize interpretações corretas em suas análises de mercado.
A importância do planejamento estratégico é a captação, elaboração e, principalmente, na avaliação do conjunto de fatores que vão viabilizar o negócio mercadológica e financeiramente, guiando o empreendedor ao plano de ação mais eficaz para abertura e estratégia da empresa no mercado.
Em resumo, o planejamento estratégico é o seu guia de orientação enquanto proprietário de uma empresa. Ele vai apresentar seus investimentos, gastos, objetivos, estratégias, lucro, vendas, crescimento do mercado e tudo o que cerca a sua empresa.
Existem muitos aplicativos, softwares e planilhas gratuitos online que vão te guiar na tarefa de criar o seu planejamento estratégico.
E mais, nunca se esqueça da frase de Alice no País das Maravilhas “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”. Se você não tem um planejamento, qualquer caminho que sua empresa tomar está “ok”.
2. Como eu sei se meu produto/serviço está sendo aceito no mercado consumidor?
Existem algumas formas de conseguir medir essa aceitação no mercado.
Você pode, ao elaborar seu plano estratégico, estipular metas a serem batidas durante determinado período. Esse é o meio mais simples de entender se o seu produto ou serviço está tendo a saída esperada para o mercado.
Mas, nem sempre esse é o indicador ideal, pois às vezes você pode ter vendido muito, graças ao trabalho da equipe de vendas e marketing, mas ter um produto que apresenta falhas e que decepcionou o consumidor. E o contrário também acontece, quando você tem um produto que é bom, mas o trabalho da equipe comercial não foi suficiente para torna-lo reconhecido.
Um dos meios mais eficazes de avaliar a aceitação é através de pesquisa de mercado, incluindo perguntas sobre os principais aspectos que envolvem a qualidade, como design, embalagem, durabilidade, facilidade de aplicação, rendimento, etc. Em caso de serviço, você pode questionar sobre a durabilidade do trabalho feito, a percepção de valor do cliente atendido, quais são os principais pontos positivos, etc.
Você pode aplicar a pesquisa em seu balcão, conversando direto com os clientes ou através dos e-mails e WhatsApp coletados e solicitar esse feedback.
3. Como posso reconhecer e explorar os pontos fracos e fortes da concorrência?
Para fazer essa análise, recomendo o uso da ferramenta de Análise SWOT. Através da Análise SWOT você conseguirá reconhecer diversos parâmetros e avaliar o que é positivo e negativo em você e nos seus concorrentes, como qualidade e desempenho do produto, localização do ponto comercial, estacionamento, facilidade de acesso, suas vitrines, qual o valor dos produtos, formas de pagamento e financiamento oferecidos por vocês, como exploram a divulgação e os meios utilizados, quantidade de vendedores, capacidade logística, credibilidade das marcas, etc.
Essas informações você consegue coletar em pesquisas informais, conversas com clientes, conversas com a população local e pesquisas nas principais redes sociais dos concorrentes. Ao coletar todos os dados, anote na sua planilha e faça uma comparação, para compreender onde estão as oportunidades.
Os pontos fracos dos seus concorrentes, são os pontos que você pode melhorar e explorar na sua comunicação e no seu próprio trabalho. Os pontos fortes são os fatores em que você precisa estar sempre atento e buscando melhorar e ser tão bom quanto.
Mas todas essas questões ficarão muito mais nítidas para você desenvolver estratégias sobre elas se você tiver tudo documentado e pronto para você acessar quando precisar melhorar as suas táticas de mercado.
4. O que é diferencial competitivo e como encontro o da minha empresa?
O diferencial competitivo é o que torna a empresa única e diferente dos seus concorrentes. São vantagens e benefícios que a empresa proporciona para seus clientes e colaboradores que nenhuma outra empresa consegue oferecer da mesma forma.
O diferencial competitivo só tem valor quando o mercado consegue perceber essa vantagem que lhe é oferecida. Por isso, você precisa perceber e divulgar corretamente a verdadeira essência e diferencial que sua empresa possui.
Questione-se “Por que meus clientes compram de mim e não da concorrência?”, “Minha empresa atende às necessidades dos meus clientes?”, “Meu diferencial pode ser facilmente copiado pela concorrência?”, “O que somente a minha empresa possui e que nenhum concorrente jamais conseguirá copiar?”.
O seu diferencial competitivo pode ser o seu design, pode ser a sua cultura organizacional, pode ser um sistema de gerenciamento exclusivo da sua empresa, que facilita os seus processos.
5. Qual o procedimento para registrar a minha marca?
O empresário deve seguir as orientações propostas no site do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), realizar o depósito da merca junto ao INPI, preencher os formulários oficiais e seguir toda as instruções do instituto, ficando atento às datas e taxas do processo. Após a avaliação do INPI sobre a marca e toda documentação, você aguarda para receber a concessão do registro pela entidade.
Existem muitas empresas especializadas nesse processo, pois é um trabalho burocrático, porém necessário para proteger a sua marca.
O INPI é o único órgão responsável por esse registro em todo o território nacional.
Atenção: registro de marca não é a mesma coisa que abertura de CNPJ, ta bom?
A marca é o maior patrimônio da sua empresa e com o registro você a protege, garantindo direitos autorais e que ela seja única, não podendo ser copiada ou semelhante a outras.
6. Como eu divulgo minha empresa?
Existem muitas opções para você divulgar sua empresa. Mas antes de começar a colocar sua marca para todos os lados, você precisa ter um plano de marketing, que vai definir quem é seu público, como são seus comportamentos e quais são seus principais interesses, o que ele busca em produto, quais são seus sentimentos, grupos de influência, padrão familiar, etc.
Depois disso, você vai conseguir perceber quais são os principais canais de comunicação que seu público acessa, as mídias que consome e onde conseguirá encontra-lo.
A partir de todas essas definições, que devem também ser documentadas, você definirá em quais mídias deve estar presente: redes sociais, Google Ads, TV, rádio local, mídia impressa, aplicativos? Quais são as vantagens e desvantagens de cada uma?
Depois de encontrar os canais, você vai definir o seu orçamento e quanto deverá gastar em cada mídia.
Não se esqueça de medir o retorno do investimento a cada campanha que fizer, pois assim será possível verificar o que está dando resultado e o que está falhando, para melhorar o sucesso da sua comunicação.
7. Como defino as metas de vendas?
Definir as metas de venda parte do seu faturamento necessário para alcançar os resultados financeiros que a empresa precisa para existir.
Esse trabalho deve seguir uma série história, caso a sua empresa já existe ou em estimativas, em caso de empresas que ainda não existem.
A série histórica é o quanto você vende normalmente em cada período dos anos anteriores, que normalmente tendem a seguir um padrão. A estimativa pode ser feita com base na série história do seu setor de atuação e em alguns outros estudos sobre a concorrência e o mercado.
A definição de metas orienta a tomada de decisões da empresa, evitando desperdício de tempo e o foco na tarefa que precisa ser executada.
Suas precisas precisam ser reais, não absurdas e nem muito fáceis. As metas absurdas desmotivam, cansam e quase nunca serão atingidas, enquanto que metas fáceis também desmotivam, pois a equipe tira o foco das vendas quando já alcançou sua meta, reduzem os esforços e sua empresa perde vendas. A definição dessas metas deve ser feita em conjunto com a equipe de vendas, para que esteja mais comprometida com os resultados da empresa.
Para manter a equipe motivada e comprometida com os resultados, ofereça treinamentos, workshops e cursos e estabeleça metas também com base na participação e no conteúdo aprendido nesses eventos.
8. O que é cultura organizacional e como ela influencia minha empresa?
A cultura organizacional de uma empresa são as ações que guiam seus colaboradores dentro da empresa. É a personalidade da empresa, um código que orienta o comportamento das pessoas dentro da empresa, a maneira como elas agem e o que une (ou separa) as pessoas dentro dos seus times. É um manual de comportamento não escrito.
Algumas empresas até deixam suas regras escritas nos sites, determinando o que cada membro da equipe pode ou não fazer, entregam manuais nos primeiros dias de trabalho do colaborador, mas a cultura organizacional não é estabelecida exatamente assim.
Não são atitudes forçadas, mas sim naturais, que demonstram como a sua equipe se sente naquele espaço e com aqueles colegas e elas podem alavancar a produtividade da sua equipe.
Quando uma cultura saudável é estabelecida na empresa, o ambiente tende a ser mais agradável, permitindo o surgimento de novas ideias e de inovação no seu espaço, o que influencia diretamente na satisfação dos clientes.
9. Como consigo equilibrar a vida pessoal com a empresa?
Não existe uma fórmula mágica para conquistar esse equilíbrio, mas existem algumas dicas que facilitam esse ideal e que você deve seguir para não negligenciar sua empresa e nem se esquecer de que tem uma vida particular, fora do seu negócio.
Primeiro você precisa aprender a dizer não. Você não é obrigado a pegar mais serviço do que pode, não é obrigado a passar o final de semana trabalhando porque um cliente deixou tudo para última hora e não é obrigado a dizer ‘sim’ para todos os pedidos dos seus funcionários.
Da mesma forma, você não é obrigado a dizer ‘sim’ para todas as festas que é convidado, para todas as vontades da sua família, todas as baladas que te chamarem, todos os churrascos dos amigos.
É preciso ter um equilíbrio e saber que existe hora para trabalhar e hora para o seu lazer. E isso nos leva para a segunda dica, que é gerenciar seu tempo.
Tenha uma agenda em que você tem definido todos os seus horários e compromissos do dia, inclusive seu horário de descanso e para seus hobbys. Além de garantir que você não vai se esquecer de nada, você se compromete com a sua vida pessoal.
E, com isso, você começa a exercitar a terceira dica, delegando funções. Existem tarefas que só você pode fazer, mas têm outras que seus colaboradores competentes na função podem exercer e cumprir por você. Dessa forma, os profissionais vão se sentir mais valorizados, devido a sua confiança, e você se sente mais aliviado. Mas são só funções que não exigem sua supervisão imediata. Nada de folgar, ok?
E, como você vai ter mais tempo, quando estiver descansando se livre da tecnologia. É quase que inevitável dar aquela “espiadinha” no celular, tablete ou notebook enquanto estamos de folga e, sem querer, começamos a encontrar e vasculhar problemas e pronto... Acabou o descanso com sossego.
Ou seja, é possível empreender e ser feliz, viu?
10. Como se recuperar de um fracasso ou ideia ruim na empresa?
Crises vêm e vão, mas quando elas chegam, derrubam muitos negócios que não estão preparados. Para que você não seja uma dessas empresas, é preciso estar preparado e ter estratégias para sair de um fracasso.
Uma empresa é como nossa vida pessoal mesmo, nem sempre tudo vai dar certo e vai estar às mil maravilhas.
O primeiro passo para começar a se recuperar é compreender o que aconteceu e por que sua empresa está indo mal. Onde começou a crise? Como ela estourou? Foi por algum incidente ocorrido no mercado, política no país ou conflitos internos mal resolvidos? Sua empresa é a única do setor em crise ou todas as concorrentes estão em apuros?
Diagnosticando o que aconteceu para que a crise se instaurasse dentro da empresa, é mais fácil buscar a solução depois.
Após essa identificação, comece a traçar seu plano de restauração, com um plano de ação emergencial e um plano de estabilização para o próximo ano. Mas seja rápido, lembre-se que você não pode desperdiçar tempo.
O passo mais crítico, após traçar o plano, é entender quais são os cortes que precisarão ser feitos. Às vezes, segundo seu plano, não será preciso fazer cortes na equipe, buscando economia em outras fontes, como energia elétrica, água, softwares e outros serviços. É hora de ser criativo e de rever as suas estratégias.
Nesse momento, busque capital e defina metas claras para sua equipe, para que todos juntos estejam fortes para recuperar a empresa e atingir as metas de reestruturação.
O principal nessa hora é que você seja um líder. Você precisa mostrar para sua equipe que eles podem contar com você, mas também que você tem que contar com eles nesse momento, exigindo disciplina e sendo disciplinado, motivado e determinado a resolver essa questão.
... Ficou alguma dúvida?
Após a nossa pesquisa, notamos que essas são as dúvidas mais comuns que os donos de pequenas empresas têm sobre seus negócios, mas se você ainda tem outras dúvidas comenta aqui com a gente, que nós fazemos questão de responder todas.
Não se esqueçam de que nós atuamos há mais de 25 anos no mercado, já enfrentamos diversas crises econômicas do país, algumas crises internas, tivemos ideias boas, outras nem tanto e aqui estamos, crescendo cada dia mais.
Não se esqueçam também que trabalhamos diretamente com os pequenos empreendedores, através da comunicação visual, e conhecemos bem perto a realidade, inclusive ajudamos a solucionar alguns dos problemas, através da excelência em nossos serviços.
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