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07 erros que matam seus materiais impressos

  • mktuniart
  • 11 de fev. de 2021
  • 5 min de leitura

Os materiais gráficos da sua empresa serão os responsáveis por comunicar aos seus clientes suas campanhas, promoções, novidades, etc. Por isso, é preciso ter toda atenção para que o resultado final do seu material publicitário seja perfeito.

Já pensou ter todo trabalho de planejar a campanha, desenvolver layouts, estudar o público e no final das contas o material gráfico prejudicar sua divulgação? E é isso que acaba acontecendo muitas vezes. São erros primários que podem acabar com um trabalho de meses de planejamento.

Então, aí vão algumas dicas para evitar erros na impressão da suas peças. Vamos começar?

Máquina de impressão digital
Máquina de impressão digital

#01 Exportar em RGB

Uma das principais regras para impressão é esta: RGB é para arquivos que ficaram expostos em visores, computadores, smartphones, etc. Enfim, é para ser exposto à luz. Enquanto que o CMYK é para tinta, impressão.

Sempre que um arquivo for convertido para impressão, ele deve ser exportado no formato CMYK. Se você não fizer essa conversão antes de exportar o arquivo, ela será feita de forma automática na gráfica e, com isso, as cores que você projetou no seu arquivo não serão as mesmas que vão sair na impressão.

Por isso, o ideal é criar o arquivo já em CMYK ou você mesmo fazer a conversão, mas ter uma noção mais aproximada de como serão as cores no arquivo impresso. Há outros fatores que podem interferir no resultado das cores na impressão, mas pelo menos um desses problemas você já consegue eliminar tomando esse cuidado.

E qual a diferença entre os dois padrões?

Você já sabe o que deve fazer e porque, mas ainda está curioso para entender qual a diferença existente entre os dois padrões, que pode modificar totalmente o resultado final das cores de uma peça, correto?

O CMYK é um padrão de quatro cores primárias que, quando combinadas, formam as demais cores para impressão, em que as quatro cores de tinta geram o resultado final na impressão. A sigla corresponde às cores Ciano (Cian), Magenta, Amarelo (Yellow) e Preto (Black).

Já o RGB é o padrão utilizado para exibição em monitores, como dissemos acima. Sua sigla corresponde às iniciais das cores Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue).

Pessoa em frente a dois notebooks segurando um papel com paleta de cores impressa
Pessoa em frente a dois notebooks segurando um papel com paleta de cores impressa

#02 Imagens em 72 DPI

O DPI é o número de pontos por polegada, medida para impressão.

Para documentos de texto, a qualidade de 300 DPI é ideal, pois garante que a qualidade do material será boa, sem aquele efeito “pixelado”, cheio de quadradinhos que prejudicam a qualidade das suas peças.

Tratando-se de imagens, o ideal é que elas possuam de 600 DPI ou mais, pois assim garante que a peça saia com o máximo de fidelidade possível às cores e formas das imagens.

Imagens com valores abaixo desses correm grande risco de saírem distorcidas e pouco nítidas, prejudicando o resultado final dos seus materiais gráficos. Essa conferência pode ser feita no momento da importação da imagem para o arquivo da sua peça ou na exportação do layout para gráfica.

#03 Atenção com o preto do CMYK

O preto do CMYK não é forte como o do RGB e você pode, ao tentar aumentar a intensidade da cor, pode criar um grande desastre na impressão.

Não vai adiantar colocar o preto em C100 M100 Y100 K100, pois você poderá correr o risco de criar bolhas de tinta na sua impressão devido ao excesso de cores utilizadas. Deixar o padrão em 100% no K e 0% nas demais cores pode causar um pequeno problema no seu arquivo, pois o seu aspecto fica muito mais acinzentado do que preto.

O que pode ser feito?

O que as gráficas recomendam, geralmente, é utilizar o chamado “Preto Calçado”, com 100% de K (preto) e 30% de C (Ciano). Não chega a ser preto como o do padrão RGB, mas é a opção mais segura.

#04 Ignorar o perfil de cores

Exportar o arquivo é o momento de maior importância no processo de envio de um design para a gráfica. E são tantos processos que precisam de atenção na exportação do documento que o perfil de cores pode acabar passando batido.

Mas não dê bobeira, viu?

Ao exportar o arquivo, mantenha a opção de incorporar o perfil de cores ativada. Dessa forma, você evita que o perfil utilizado pela gráfica sobreponha o seu e sua impressão não sairá 100% fiel ao layout que você criou.

Paleta de cores
Paleta de cores

#05 Não tomar cuidado com as sombras e com as transparências

Nem todos os efeitos aplicados no software que você utilizou para criação do seu layout estarão presentes no arquivo após a exportação. Se você não tiver o máximo cuidado com esses detalhes ao fechar o arquivo, poderá se deparar com uma impressão super lotada de erros.

Falhas no lugar das transparências, texturas, sombras e outros efeitos que não aparecem, entre outros erros que distorcem o resultado da sua produção final podem acontecer nesse momento. Por isso, sempre verifique o arquivo ao exportar, antes de enviar à gráfica.

Para evitar que esse problema aconteça e chorar todo seu trabalho perdido, transforme todos os efeitos em imagens bitmap. Depois é só exportar e está tudo certo!

Mas, se precisar editar depois, certifique-se de salvar a versão original para ter onde corrigir os erros de digitação.

#06 Enviar textos sem conversão

As gráficas possuem inúmeros pedidos para atenderem e quase não têm tempo para baixar o estilo da fonte de cada cliente. Para evitar erros nos textos do seu arquivo e facilitar o trabalho na gráfica, converta os textos em curvas ou contornos (depende do software utilizado para desenvolver o layout do arquivo).

Se o texto ainda for passar por alguma conferência, deixe salvo no formato original em seu computador, caso haja algum erro de português e por precaução mesmo, né?

Enviar um texto sem convertê-lo pode acabar com todo seu trabalho. Já pensou uma fonte que não combina nada com o design da sua peça substituindo a original? Isso pode acontecer!

Vários flyers
Vários flyers

#07 Esquecer a margem de segurança

A margem de segurança ou sangria é o que possibilita um controle maior na hora de cortar as laterais e possíveis rebarbas no seu material e, se você se esquecer de colocá-la no arquivo final, pode correr o risco de ter palavras e imagens cortadas na impressão final.

Sempre confirme com a gráfica o tamanho da margem de segurança necessária em seu arquivo antes de fechá-lo, pois o tamanho pode variar.

Há também uma borda de segurança aplicada nos adesivos, que garante que a tinta, que acaba agredindo um pouco a película adesiva, não distorça a sua peça, causando aquelas dobrinhas nas pontas do adesivo.

Esse cuidado te deixará mais tranquilo quanto ao resultado final da impressão. Pelo menos, você não terá nada cortado.

... Só acertos daqui pra frente!

A produção gráfica possui algumas regrinhas que, quando bem aplicadas, garantem que o resultado final da impressão do seu material seja o mais próximo possível do que você criou no seu software.

Ignorar essas particularidades ou não se informar o que precisa ser feito para exportar o arquivo com segurança de que nada será alterado pode causar grandes problemas na sua divulgação.

Você já cometeu algum desses erros? Sabia de todos esses erros e como evita-los? Conta aqui pra gente nos comentários e vamos compartilhar nossas experiências!

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